Setor de turismo africano deve mirar a China, dizem especialistas

Fonte: Xinhua    26.07.2019 15h50

Os países africanos devem mirar os turistas chineses, colaborar e abordar os obstáculos que desencorajam os turistas de visitar o continente, disseram nesta quinta-feira os agentes da indústria do turismo africano durante a Cúpula Africana de Resiliência.

Taleb Rifai, ex-secretário-geral da Organização Mundial de Turismo das Nações Unidas, disse à Xinhua que os governos devem levar o turismo a sério.

"O turismo é o novo petróleo que nunca se esgota, mas continua a gerar renda e empregos. Quanto mais você cuida disso, mais ele cresce, ao contrário dos recursos naturais", disse ele.

Rifai apontou que a China é o maior contribuinte de turismo em termos de origem dos turistas e tem potencial para aumentar seus números. Os chineses estão dispostos a vir para a África se as condições forem adequadas.

"Temos que fazê-los se sentir bem-vindos, facilitar a vinda deles, melhorar as conexões com vistos e companhias aéreas", disse Rifai.

O ex-ministro de Turismo e Cultura de Seychelles, Alain St. Ange, disse que os países africanos devem garantir que eles acomodem os chineses.

"A China é o principal mercado de origem turística com especificidades. Temos que garantir que haja pessoas que falam chinês em alguns resorts de turistas para se comunicar com os turistas. Também temos que incorporar parte da culinária chinesa e informá-los sobre o que podemos ofertar", sugeriu ele.

Munesushe Munodawafa, Secretária Permanente do Zimbábue no Ministério do Meio Ambiente, Turismo e Indústria da Hotelaria, disse que há uma população crescente de chineses ricos procurando áreas para visitar como turistas ou investidores. Ele disse que além do escritório em Beijing, eles estão no processo de abrir um escritório em Shanghai e outras duas cidades na China para facilitar as viagens.

"Temos muito respeito pela China pelo que alcançaram em um curto espaço de tempo. Queremos que as boas relações políticas que temos com o governo da China traduzam os benefícios não apenas entre os governos, mas também com as empresas e o povo," ele adicionou.

A Cúpula Africana de Resiliência começou em 22 de julho e terminará em 26 de julho.

(Web editor: Zhang Fangming, editor)

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