Revista Nature: Beijing aloja maior produção de pesquisa científica no mundo

Fonte: Diário do Povo Online    25.10.2017 10h37

Por Wan Yu, Diário do Povo

Beijing arrecadou o primeiro lugar e Shanghai o 5º lugar na lista de cidades com maior produção de pesquisa científica no globo, de acordo com o “Índice Nature 2017 de Cidades de Ciência”, publicado no dia 19 de outubro pelo suplemento da revista britânica Nature.

O Grupo Springer Nature, ao qual a revista pertence, adianta que o bom desempenho das cidades chinesas na lista do Índice da Nature demonstra novamente o progresso científico e tecnológico alcançado pelo país.

Capa da revista Nature publicada no dia 19 de outubro.

O índice analisa dados estatísticos em 500 cidades do mundo e explora as 10 principais cidades com a maior produção de pesquisa científica através do método de contagem fracionada ponderada (WFC, na sigla inglesa). Beijing conseguiu o topo da lista, sendo seguida por Paris, Nova Iorque, Cambridge (Estado de Massachusetts, EUA), Shanghai, Tóquio, Boston, Londres, San Diego e Cambridge (Reino Unido). Estas 10 cidades representam 17% da contribuição total da pesquisa científica global.

Segundo o índice, cada vez mais população no mundo vive em cidades que se tornaram centros de sabedoria e inovação.

O suplemento introduziu ainda detalhadamente o atual desenvolvimento da pesquisa de 10 cidades científicas, incluindo Nova Iorque, Londres, Barcelona, Madrid, Seul, Daejeo, Beijing, Shanghai, Shenzhen e Guangzhou.

A área Zhongguancun em Beijing tornou-se um centro de pioneiros da indústria inovadora e da Internet, atraindo cerca de 2000 empresas tecnológicas nos últimos três anos. (Foto: He Yong/Diário do Povo)

Entre as cidade chinesas, além de Beijing (1693 pontos), Shanghai (762 pontos) constou no 5º lugar. Guangzhou conquistou 228 pontos, e Shenzhen, 103 pontos.

"Os dados mais recentes revelam que as cidades chinesas são excelentes na produção da pesquisa entre as cidades globais, sendo uma nova evidência do avanço científico do país", disse Arnout Jacobsan, presidente da Grande China do Springer Nature.

O índice da Nature, publicado pela primeira vez em novembro de 2014, é um banco de dados de números de artigos publicados por universidades e institutos de pesquisa de várias cidades do mundo em periódicos acadêmicos internacionais.

Lago Weiming e Pagode Boya na Universidade de Pequim. (Foto: Diário do Povo)

De acordo com o Springer Nature, os 68 periódicos incluídos no índice representam cerca de 30% da referência total de periódicos de ciência natural. O índice usa três métodos de cálculo para garantir a precisão, tais como a contagem de documentos, medição fracionada e medição fracionada ponderada (WFC). 

(Web editor: Chen Ying, editor)

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