Por Zhao Cheng, Diário do Povo
Durante o próximo festival do comércio eletrônico (11 de novembro), a China poderá registrar mais de 100 milhões de entregas de encomendas, criando um novo recorde mundial.
A previsão foi avançada pela Nielson, uma empresa famosa de pesquisa de mercado, com sede nos EUA, afiliada à AliResearch, do Grupo Alibaba.
O dia 11 de novembro (Shuang Shi Yi, em chinês), é considerado o maior evento de compras online do país asiático. Na edição do ano passado, o Tmall, uma plataforma comercial online do grupo Alibaba, registrou uma faturação de 120,7 bilhões de yuan (cerca de US$ 18,3 bilhões), batendo o recorde global existente de vendas a varejo. O negócio naquele dia abrangeu 235 países e regiões no mundo.
Entre 2012 e 2016, o número de usuários a efetuar compras online passou de 242 milhões para 467 milhões, um número próximo do dobro, enquanto o valor de faturação do comércio eletrônico aumentou de 8,1 trilhões de yuan (US$ 1,2 trilhões) para 26,1 trilhões (US%4 trilhões), estipulando um crescimento anual de 34%.
Durante o mesmo período, o valor das vendas a varejo online aumentou de 1,31 trilhões de yuan (US$ 198,5 bilhões) para 5,16 trilhões (US$ 781,8 bilhões), o que representa um aumento anual de 40%. A quantidade de trabalhadores envolvidos no comércio eletrônico, por sua vez, saltou de 15 para 37 milhões.
Enquanto isso, a China tem vindo a promover ativamente a cooperação internacional neste setor, estabelecendo mecanismos de cooperação em plataformas como: APEC, OCS, BRICS e G20. Além disso, a China tem vindo também a desenvolver a cooperação no setor do comércio eletrônico, juntamente de alguns países ao longo da extensão da iniciativa do Cinturão e Rota, tendo assinado acordos bilaterais com seis países, incluindo a França, Nova Zelândia e Vietnã.
Paul Greenberg, presidente executivo da Associação Nacional dos Varejistas Online da Austrália, referiu que existe também um festival de compras online homólogo no ocidente, mas que a festa chinesa do “11 de novembro” apresenta, não só um modelo comercial, cadeia de fornecimento e plano de logística inovadores, mas também um programa de pagamentos conveniente. Estes fatores, refere, são um contributo da China para a evolução do comércio global.