Por Hou Lulu, Diário do Povo

Segundo demonstram os dados do Ministério do Comércio da China, na primeira metade deste ano, as vendas de 2300 empresas tradicionais chinesas de varejo cresceram em 4,1% face ao mesmo período do ano passado.

De acordo com um outro relatório divulgado em julho pelo Ministério do Comércio, até ao final de 2016, o número de superfícies comerciais de varejo da China havia totalizado os 18,12 milhões, um aumento de 5,2% em termos anuais. As vendas anuais do setor atingiram os quase 29,7 trilhões de yuans (cerca de 4,5 trilhões de dólares), um aumento de 10,4%. O nível geral da dívida diminuiu ligeiramente e os lucros das empresas aumentaram. As vendas das lojas de conveniência, centros comerciais e supermercados inverteram para um crescimento acelerado.

O início de 2011 anunciava o arrefecimento do crescimento das grandes empresas de varejo da China, sendo que nos últimos dois anos este viria mesmo a ser negativo. Várias áreas atravessaram um fenômeno de encerramento das lojas físicas, especialmente os centros comerciais e os grandes supermercados.

Entretanto, o comércio eletrônico da China continua a se desenvolver rapidamente. Em 2016, o volume de transações de comércio eletrônico da China foi equivalente a 35% do PIB nacional.

"O impacto do comércio eletrônico não é o principal motivo do encerramento de lojas físicas", disse o vice-ministro do Comércio, Wang Bingnan, acrescentando que a China irá promover a adoção de novas tecnologias por parte das lojas tradicionais, visando que estas deixem de estar expostas a encargos desnecessários, reduzir a pressão sobre ela se impulsionar a economia real.

Para resolver as dificuldades operacionais das lojas, o governo chinês incentivará o desenvolvimento integral da indústria de varejo e criará o novo mercado de desenvolvimento integral online e offline. Desde a segunda metade de 2016, as vendas das grandes empresas de varejo melhoraram significativamente. O setor de varejo físico foi brindado com uma expressiva melhoria de resultados.