Por Bai Yang, Diário do Povo
“Podemos dizer que nós, o Partido Comunista da China, temos um ‘ciclo de amigos’ internacional”. Na manhã do dia 21 do corrente, Guo Yezhou, vice-presidente do Departamento Internacional do Comitê Central do PCCh, proferia estas palavras na 3ª coletiva de imprensa do 19º Congresso Nacional.
Desde a abertura do Congresso, vários políticos internacionais, responsáveis de organizações corporativas, e alguns chefes de governo e de Estado enviaram votos de sucesso para a realização do evento quinquenal. Nos seus escritos, aproveitaram também para demonstrar o interesse em incrementar os laços de comunicação com o PCCh.
Xi Jinping foi claro durante a sua participação no 19º Congresso Nacional: a cooperação com partidos e organizações políticas estrangeiros deverá ser reforçada. Até à data, o PCCh mantém um contacto frequente com mais de 400 partidos e instituições políticas espalhadas por 160 países.
Guo Yezhou referiu que o PCCh se encontra recetivo a cooperar com partidos políticos estrangeiros, independentemente da sua visão política ser semelhante ou divergente do PCCh.
Fórum de partidos políticos, think tanks e organizações sociais dos BRICS, organizado pelo Departamento Internacional do PCCh em Fuzhou. A imagem mostra que os conviados estão na visita pelo centro de serviço dos cidadãos de Fuzhou.
Ao longo da sua longa história, a China sempre atribuiu elevada importância ao contacto diplomático com as nações vizinhas: com o Partido Comunista do Vietnã e o Partido Revolucionário do Povo do Laos organiza periodicamente simpósios de ideias; e ao nível da cooperação na formação de quadros.
O PCCh mantém também contactos frequentes com o Partido dos Trabalhadores da RPDC, e com os partidos mais preponderantes da Mongólia e Rússia. No que concerne ao Japão, as relações bilaterais também se dão ao nível do diálogo político, sendo esta uma característica-chave para o bom estado das relações.
“O nosso partido e o Partido dos Trabalhadores da Coreia têm por tradição um intercâmbio saudável. De acordo com o tempo ou importância dos assuntos, ambas as partes se respeitam mutuamente, de modo a atender à conveniência da outra parte”, disse Guo em resposta a algumas questões avançadas pelos jornalistas.
Face a uma questão sobre problemas no relacionamento político sino-japonês, Guo referiu que em agosto deste ano, teve lugar no Japão a sexta edição do mecanismo de diálogo interpartidário sino-japonês, no qual ambas as partes discutiram o estado das relações entre os dois países e formas de continuar a promover o seu desenvolvimento salutar no futuro.