Rio de Janeiro, 23 out (Xinhua) -- Uma vítima de bullying de 14 anos matou na sexta-feira dois colegas de classe e feriu outros quatro em Goiânia, capital do estado de Goiás, de acordo com autoridades locais.
O incidente aconteceu um pouco antes do meio- dia na escola particular de Goyases, em um bairro de classe média de Goiânia, disse a polícia, que prendeu o menino depois que um professor chamou as autoridades.
À medida que mais detalhes surgiram, o G1, o site notícias da rede Globo, informou que os pais do menino do oitavo ano são membros da Polícia Militar (PM), explicando, presumivelmente, como ele teve acesso a uma arma calibre 40.
O presidente do Brasil, Michel Temer, disse via Twitter: "Como todos os brasileiros, estou chocado com a tragédia na Escola Goyases ... Minha solidariedade com as famílias. Fiquem forte!"
O coronel da Polícia Militar, Anesio Barbosa da Cruz, disse: "informações preliminares mostram que ele sofria de bullying. Ele se rebelou contra os colegas, pegou a arma de sua casa e fez os disparos".
As duas vítimas fatais foram identificadas como João Vitor Gomes e João Pedro Calembo, com 12 e 13 anos, respectivamente.
Um estudante e uma testemunha ocular disseram que "durante o intervalo, ele tirou a arma da mochila e começou a atirar. Então todos correram para fora".
O garoto teria disparado contra um de seus supostos torturadores, João Pedro Calembo, depois se deixou levar e continuou atirar, disse o funcionário, Luiz Gonzaga, a repórteres.
"Ele iria matar todos. Ele havia levado dois pentes de munição para a escola. Ele esvaziou o primeiro e quando ele estava prestes a carregar o segundo, um professor falou com ele para entregá-lo," de acordo com Gonzaga.
Entre os feridos estavam três meninas e um menino.