UE diz que proposta conjunta da OMC com o Brasil visa segurança

Fonte: Xinhua    19.07.2017 09h25

Genebra, 19 jul (Xinhua) -- A UE e o Brasil apresentaram na segunda-feira à Organização Mundial do Comércio (OMC) uma proposta conjunta sobre o apoio à produção agrícola e medidas de segurança alimentar.

O objetivo é limitar as distorções do mercado, garantir um campo de ação global para agricultores, levando em consideração as necessidades específicas dos países em desenvolvimento", afirmou a União Europeia em um comunicado.

O embaixador da UE para a OMC, Marc Vanheukelen, disse aos jornalistas em Genebra: "Com a apresentação que estamos a fazer hoje, agora temos que cumprir a promessa de apresentar todas as nossas propostas em tempo útil", para a reunião ministerial da OMC (MC11) agendada para 10 a 13 de dezembro em Buenos Aires.

"Um grande número de membros da OMC legitimamente consideram a agricultura como uma questão primordial no sentido de que, sem a agricultura, não pode haver um acordo em Buenos Aires e a ambição na agricultura determinará, em grande medida, a ambição em outras questões", disse Vanheukelen.

Colômbia, Peru e Uruguai já manifestaram seu apoio à iniciativa e são co-patrocinadores da proposta UE-Brasil, afirmou a UE no comunicado.

O apoio agrícola doméstico é uma questão importante nas negociações que levaram à 11ª Conferência Ministerial da OMC (MC11) a ser realizada em Buenos Aires em dezembro de 2017.

A Comissária da UE para o Comércio, Cecilia Malmstrom, foi citada no comunicado afirmando: "Juntamente com o Brasil e outros países, estamos demonstrando o nosso firme apoio a um sistema de comércio global baseado em regras, em um momento importante para a Organização Mundial do Comércio.

"Nossa proposta é ao mesmo tempo ambiciosa e realista. Isso garantirá que possamos ter negociações prospectivas e esperançosamente bem-sucedidas sobre esta importante questão em Buenos Aires".

A UE disse que a proposta sugere nivelar o campo de ação entre os membros da OMC, limitando os subsídios agrícolas que distorcem o comércio, proporcionalmente ao tamanho do setor agrícola de cada país.

Disse que a iniciativa leva em conta as necessidades específicas dos países em desenvolvimento - os países menos desenvolvidos ficariam isentos de quaisquer limites de subvenção - para permitir o desenvolvimento do seu setor agrícola.

(Web editor: Juliano Ma, editor)

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