Crise econômica deixa melhores surfistas do Brasil sem patrocinadores

Fonte: Xinhua    19.07.2017 09h22

Rio de Janeiro, 19 jul (Xinhua) -- A crise financeira que acompanha o Brasil deixou inúmeros atletas sem patrocinadores, incluindo surfistas.

A atual geração brasileira dos melhores surfistas é uma das mais bem sucedidas, e não escapou das consequências da recessão.

Os surfistas brasileiros enfrentam dificuldades crescentes para encontrar patrocinadores para cobrir os altos custos do circuito global.

Para viajar ao redor do mundo durante a temporada, para transportar prancha e pagar por hospedagem, os surfistas pagam 40 mil reais (12,252 dólares americanos) em média para cada etapa do torneio, no valor de 440.000 reais (122.476 dólares americanos) no total para 11 estágios, de acordo com o canal de TV SporTV na segunda-feira.

Miguel Pupo é um dos atletas que sofreu com o atraso. "A liga leva 20 a 30 dias para pagar os prêmios e isso pode afetar nossas viagens," disse ele em entrevista ao SporTV, depois de perder seu patrocínio com a Hurley International. Pupo disse que a empresa não renovou seu contrato de patrocínio devido à crise econômica no Brasil.

Os patrocinadores geralmente pagam surfistas entre 8.000 e 15.000 reais (2.440 a 4.600 dólares norte-americanos por mês) para suas marcas aparecerem na lateral da prancha, ou 30.000 a 50.000 reais (9.200 a 15.300 dólares americanos) por mês para que os logotipos apareçam na ponta da prancha.

O SporTV informou que Adriano de Souza, Campeão da Liga Mundial de Surf 2015, também sofreu com dois investidores brasileiros que encerraram seus patrocínios e outros dois que tiveram que reduzir suas contribuições.

(Web editor: Juliano Ma, editor)

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