Washington, 12 mai (Xinhua) -- O presidente dos EUA, Donald Trump, enfatizou na quarta-feira seu desejo de construir uma melhor relação entre os Estados Unidos e a Rússia, disse a Casa Branca.
Reunindo-se com o ministro das Relações Exteriores da Rússia, Sergey Lavrov, em Washington DC, Trump levantou a possibilidade de uma cooperação mais ampla para resolver conflitos no Oriente Médio e em outras regiões, disse a Casa Branca em um comunicado.
A reunião ocorreu em meio às tensões entre os EUA e a Rússia, uma vez que os dois países têm diferenças em uma série de questões, incluindo o conflito sírio, a crise ucraniana e a expansão da OTAN.
Trump, que expressou esperanças de reparar suas relações com Moscou, disse no mês passado que os EUA "não estão se entendendo com a Rússia" e que as relações entre os dois países "podem estar em um ponto baixo."
Na reunião de quarta-feira, Trump enfatizou a necessidade de trabalhar juntos para acabar com o conflito na Síria, enfatizando a necessidade da Rússia de "controlar o regime de Assad, o Irã e os representantes iranianos."
Depois que Trump ordenou ataques com mísseis em uma base aérea da Síria no mês passado em resposta ao suposto uso de armas químicas pelo governo sírio, o governo russo condenou a ação militar, chamando a ação de Washington de "agressão contra um estado soberano em violação do direito internacional."
Sobre a Ucrânia, Trump expressou o compromisso da sua administração de continuar empenhada na resolução do conflito e sublinhou a responsabilidade da Rússia em implementar integralmente os acordos de Minsk.
Os EUA, juntamente com alguns aliados europeus, impuseram várias sanções econômicas à Rússia em resposta ao que chamaram de anexação da Criméia e atividades desestabilizadoras no leste da Ucrânia.
Após a reunião, Lavrov disse a repórteres que Trump confirmou seu interesse em construir relações "mutuamente benéficas" com a Rússia.
No início do dia, Lavrov conversou com o secretário de Estado dos EUA, Rex Tillerson, sobre uma série de questões, incluindo a Ucrânia, a Síria e preocupações bilaterais.