Por Mauro Marques
Fluente em mandarim, apaixonado pelo futebol, professor e músico nos tempos livres, assim se traça em linhas gerais o perfil de Henrique Pinto, vencedor da fase de apuramento em Portugal do maior concurso de língua chinesa do mundo, o “Chinese Bridge”.
Foi no passado dia 29 de abril que o bracarense, filiado ao Instituto Confúcio da Universidade do Minho, carimbou a sua passagem rumo à China, para representar o seu país na competição internacional.
Se para muitos a língua chinesa é um quebra-cabeças, nada faria prever que o vencedor do concurso em Portugal só viria a tomar contacto com o idioma aos 26 anos de idade. Agora com 30, o Henrique descarta qualquer margem de arrependimento na sua aposta.
“Se há uns anos me dissessem que iria estudar chinês, que ia gostar muito e que a minha vida ia tomar este rumo, jamais aceitaria isso como algo possível. Neste momento não estou nada arrependido. Estou mais do que satisfeito”.
Assim enfatiza o estudante que, depois das vicissitudes de uma passagem pelo mundo da informática e do design — “Nenhuma das áreas me deixava completamente realizado” — decidiu arriscar nas línguas orientais, nomeadamente o mandarim e o japonês, ao ingressar na Licenciatura em Línguas e Culturas Orientais da Universidade do Minho.
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