Beijing, 11 mai (Xinhua) -- Muitos países estão ansiosos para participar do Fórum do Cinturão e Rota para Cooperação Internacional, em 14 e 15 de maio em Beijing, mas parte da mídia ocidental continua com uma mentalidade de Guerra Fria e a retratar a iniciativa como neocolonialismo.
Algumas matérias arbitrariamente politizaram a iniciativa, alegando não ser mutuamente benéfica como a China propõe e acusando o país de "procurar dominar" e garantir a "liderança global".
Fatos e números mostram que esse ponto de vista não é correto.
Embora a Iniciativa do Cinturão e Rota tenha sido proposta pela China, todas as partes envolvidas têm um papel ativo nela. A China não tem a intenção de atuar sozinha.
Desde 2013, mais de 100 países e organizações internacionais responderam calorosamente à iniciativa e quase 50 agências intergovernamentais assinaram acordos de cooperação.
Abertura, inclusão e benefício mútuo são as marcas da iniciativa e fonte de boa parte da grande adesão que angariou.
Como a economia mundial ainda está se recuperando da crise financeira de 2008, ainda se faz urgentemente necessária uma plataforma eficiente e inclusiva para ajudar todas as partes a lidar com os desafios globais.
Dados oficiais mostraram que as companhias chinesas assinaram US$ 126 bilhões em novos contratos com países ao longo do Cinturão e Rota em 2016, em cooperações em energia, infraestrutura e indústria. O valor representa uma alta anual de 36%.
A China e outros participantes da iniciativa levaram a globalização adiante e contribuíram para a recuperação econômica global por meio de trocas comerciais e culturais mais livres.
Ao contrário do Plano Marshall, com o qual parte da mídia comparou a iniciativa, nenhuma condição política foi imposta para os participantes do Cinturão e Rota.
A iniciativa não é ideologicamente orientada. Os participantes incluem nações desenvolvidas ocidentais, países socialistas, países budistas e Estados islâmicos.
Parte da imprensa chamou a atenção para a ausência no fórum de alguns líderes de países ocidentais importantes, mas deve prestar atenção à presença de 28 líderes, incluindo os primeiros-ministros da Itália, Espanha e Grécia e dos presidentes da Suíça e República Tcheca.
O ministro das Finanças do Reino Unido, Philip Hammon, vai representar a primeira-ministra, enquanto Alemanha e França, por causa das eleições, vão enviar representantes de alto nível para mostrar o apoio deles ao fórum.
A iniciativa é baseada em igualdade, acesso ao crescimento e benefício mútuo. Não é um clube exclusivo para os países ocidentais, mas beneficia principalmente as muitas nações em desenvolvimento.
Como muitos países estão envolvidos, a iniciativa tem certas dificuldades e desafios, como barreiras técnicas, linguísticas e culturais.
No entanto, os resultados já obtidos e a determinação dos participantes demonstram que o potencial sem limites que existe. A iniciativa trará prosperidade para as pessoas que vivem nos países do Cinturão e Rota.
Neste mundo interconectado, não há sentido ter preconceito e medo em relação à bem intencionada iniciativa de abertura e crescimento compartilhado.