Diálogo e consulta são a única maneira de resolver a questão da Península Coreana, disse Lu, reafirmando a posição da China.

Durante sua visita, o vice-presidente Pence também manteve conversações com o vice-primeiro ministro do Japão, Taro Aso, e lançou o "Diálogo Econômico EUA-Japão," que supostamente agirá como meio para aprofundar a cooperação econômica bilateral através de um fórum permanente.

O diálogo foi acordado em princípio entre Abe e Trump, quando os dois líderes se reuniram em fevereiro e define três pilares políticos que estruturarão o diálogo com as conversações futuras a serem realizadas em dezembro.

Mas uma série de questões espinhosas foram arquivadas por enquanto, incluindo o déficit comercial dos EUA com o Japão em 2016, e a posição altamente protecionista do Japão em relação às importações, particularmente no que diz respeito aos setores agrícola e automotivo.

O fórum, de acordo com um comunicado de imprensa conjunto, abrange padrões de comércio e investimento, cooperação no desenvolvimento econômico global, infraestrutura e energia e criação de emprego.

As negociações de alto nível foram as primeiras de sua espécie, uma vez que os Estados Unidos, sob o governo Trump, recuaram do acordo multilateral de livre comércio da Parceria Transpacífico que teria o Japão e os EUA como as duas maiores economias envolvidas.

Trump assinou em janeiro uma ordem executiva para retirar oficialmente os EUA do acordo comercial da Parceria Transpacífico (TPP).

"O TPP é uma coisa do passado para os Estados Unidos, e os Estados Unidos estão determinados a chegar a nossos parceiros no mundo para negociar o comércio bilateralmente," disse Pence em entrevista coletiva à imprensa após conversas com a Aso.

Num contexto de défices comerciais e preocupações cambiais dos EUA, Aso disse que as negociações realizadas terça-feira foram com o propósito de reforçar os laços, ao invés de enfatizar as diferenças.

"Nossas discussões visam impulsionar a cooperação ao invés de resolver tensões," disse Aso.