Ninguém sairá ganhando se houver uma guerra na Península Coreana, diz China

Fonte: Xinhua    17.04.2017 14h21

 

Beijing, 17 abr (Xinhua) -- O ministro das Relações Exteriores chinês, Wang Yi, advertiu na sexta-feira que ninguém sairá ganhando se haver uma guerra na Península Coreana, e alertou contra qualquer ação que agrave a situação.

"Insistimos que todas as partes se abstenham de fazer declarações provocadoras e ameaçadoras e se esforçem para evitar que a situação na Península Coreana se torne irreversível", disse Wang durante uma reunião com os meios de comunicação depois de se reunir com o chanceler francês, Jean-Marc Ayrault.

"Aumentou-se a tensão entre os Estados Unidos, a República da Coreia e a República Popular Democrática da Coreia. A precária situação merece nossa atenção e preocupação", afirmou Wang.

A China sempre se se opõe a qualquer retórica ou ação que possa elevar a tensão, e a história mostra que o diálogo é a única solução, defendeu o chanceler chinês.

"Sobre a península coreana, não será o que utiliza uma retórica mais dura ou o que levanta o punho mais alto o que vai ganhar", indicou Wang.

"Se acontecer uma guerra na Península Coreana, várias partes perderão e ninguém poderá sair ganhando", sublinhou.

O primeiro-ministro sublinhou que os pedidos de uma retomada do diálogo e negociação são as oportunidades que a China tem se esforçado para promover e que todas as partes devem aproveitar.

Beijing está disposta a apresentar um plano praticável e detalhado sobre o "enfoque de via dupla" e "suspensão em troca de suspensão", e é aberta a todos as propostos que possam ajudar", disse Wang.

A retomada das negociações pode ser flexível, e a China apoia todas as formas de diálogo sobre a desnuclearização ou o mecanismo de paz, formal ou informal, com envolvimento dos dois, três ou quatro partes", assinalou.

A China propôs um "enfoque de via dupla para realizar a desnuclearização da Península e estabeleceu um mecanismo de paz, assim como uma fórmula de "suspensão em troca de suspensão", para eviar uma crise na região.

"Como o primeiro passo, a RPDC deve suspender suas atividades nucleares e de mísseis em troca da suspensão dos exercícios militares de grande escala dos Estados Unidos e República da Coreia", afirmou Wang no mês passado em uma coletiva de imprensa.

Os EUA enviaram o porta-aviões USS Carl Vinson às águas perto da Península Coreana em resposta aos recentes testes de mísseis da RPDC. 

(Web editor: Chen Ying, editor)

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