Beijing e Washington devem “gerir e controlar as suas diferenças na base do respeito mútuo” e promover o incremento dos laços, afirmou o conselheiro de Estado chinês Yang Jiechi durante uma conversa telefónica com o secretário de Estado americano, Rex Tillerson, no domingo.

Durante a conversa, foi mencionado o primeiro encontro oficial entre o Presidente Xi Jinping e o seu homólogo americano Donald Trump, a 6 e 7 de abril, na Flórida.

Yang disse que o encontro em Mar-a-Lago foi importante para gerar um tom construtivo para o decurso de desenvolvimento dos laços sino-americanos, acrescentando que, já depois da ocasião, ambos os líderes haviam falado via telefónica.

Seguindo a mesma linha de raciocínio, Tillerson disse que os EUA esperam reforçar a comunicação e o intercâmbio de alto nível com a China, por forma a manter e expandir os laços bilaterais.

Yang e Tillerson trocaram também pontos de vista em torno da atual situação da Península Coreana e da Síria.

Também no domingo, o vice-presidente dos EUA, Mike Pence assinalou que a “provocação” da RPDC – um lançamento de míssil falhado, horas apenas antes de chegar à República da Coreia – agudiza a situação periclitante vivida nos EUA e Coreia do Sul.

Após chegar a Seul, onde deu início a uma visita de 10 dias pela Ásia, Pence colocou uma coroa de flores no Cemitério Nacional de Seul e realizou uma cerimónia juntamente com alguns militares para celebração da páscoa. Cerca de 28,500 tropas americanas estão na República da Coreia.

“A provocação desta manhã do norte é apenas mais um lembrete dos riscos que cada um de vós enfrenta todos os dias pela defesa dos povos da Coreia do Sul e da América nesta parte do mundo”, disse Pence, face ao episódio do lançamento do míssil.

Pence disse aos militares ali presentes que já havia falado com Donald Trump duas vezes durante aquele dia.