O WeChat vai expandir o seu mercado nos EUA a fim de tornar os pagamentos realizados através do aplicativo popular mais convenientes, bem como incentivar os americanos a aprenderem mandarim.

Na conferência WeChat US China Strong, realizada em San Francisco, a Citron Citron, uma start-up de Silicon Valley, apresentou o único processador de pagamentos nos EUA que permite aos comerciantes receber pagamentos via WeChat Pay.

Chuck Huang, presidente executivo da Citcon, disse que "no ano passado, mais de 100 milhões de chineses viajaram para fora da China. Assim que souberem que podemos aceitar pagamentos pelo wechat, que é possível realizar pagamentos com o celular, com certeza estarão mais recetivos a viajar para países estrangeiros”.

O WeChat está também se unindo à U.S. China Strong Foundation, através da criação de uma conta no aplicativo, com o objetivo de proporcionar a aprendizagem de mandarim a um milhão de alunos do ensino primário e secundário nos Estados Unidos.

A referida conta oferece jogos, ferramentas de aprendizagem, informações sobre bolsas de estudo, entre outros conteúdos, que ajudarão os americanos a conhecer melhor a China, ao mesmo tempo que permite um maior intercâmbio entre os povos de ambos os países.

Eugene Huang, presidente em exercício da US China Strong Foundation, disse que "a linguagem é uma ferramenta que, se não for usada de forma contínua, as habilidades começam a deteriorar-se muito rapidamente. E este é um dos modos em que o uso da tecnologia não só permite construir pontes culturais, como também permite aos usuários potenciarem a sua aprendizagem de mandarim. "

Jessica Beinecke, fundadora da instituição de ensino “Crazy Fresh English”, apoia a ideia de usar o WeChat paro aprendizado de mandarim.

"Eu concordo plenamente que as redes sociais são uma ótima maneira de unir as duas culturas. Permite que às pessoas comunicar mais frequentemente", afirmou.

Embora a colaboração com o WeChat esteja ainda a dar os primeiros passos, a U.S. China Strong espera que a plataforma venha também a permitir aos jovens encontrar formas alternativas de reduzir o desconhecimento entre culturas.