Usina em Fuxin, na província de Liaoning.
BEIJING, 1 de abr (Diário do Povo Online) - A China está comprometida em cumprir o Acordo de Paris para o combate às alterações climáticas e mover esforços para se tornar em uma economia com baixas emissões de carbono. Este compromisso surge em contraste com as ações tomadas pelo presidente americano Donald Trump, que põem em causa a capacidade americana de ir ao encontro das metas estipuladas pelo Acordo.
Os comentários surgiram depois de Trump assinar uma ordem executiva na terça-feira para anular o Plano de Energia Limpa da era Obama, cujo propósito era a redução de gases com efeito estufa, substituição de usinas de energia a carvão por alternativas eólicas e solares, e impor limites na utilização de combustíveis fósseis e gases naturais, segundo o Financial Times.
Trump disse também aos mineiros na cerimônia de assinatura que eles “irão voltar ao trabalho” após a ordem.
A anulação das regulações da administração Obama, eram parte do National Determination Contribution Plan, que os EUA firmaram no âmbito do Acordo de Paris para explicar de que forma o país se iria adaptar ao aquecimento global.
“O atual presidente dos EUA está a voltar atrás com as promessas do país no combate às alterações climáticas”, defende Bai Yunwei, diretor do centro de políticas do Greenovation Hub, uma ONG chinesa para o ambiente.
A 20 de março, a administração Trump aprovara o projeto da criação de um canal para a transferência de petróleo do Canadá para os EUA, tendo sido advogada a importância crítica do projeto para criação de emprego. O projeto havia sido suspenso pelo presidente Obama devido a preocupações ambientais.