Síria: Partes envolvidas devem abandonar os seus interesses e avançar com resoluções

Fonte: Diário do Povo Online    24.02.2017 15h53

Por Zhao Cheng

A 23 de fevereiro, uma nova ronda de conversações sobre a questão da Síria teve lugar em Geneva, Suíça.

O Diário do Povo publicou um artigo assinado pelo enviado especial Xie Xiaoyan, no qual é indicado que as conversações sobre a paz visam a obtenção de progresso substancial, entre o governo sírio e a oposição, e entre a oposição e as frações, são do interesse do país e do seu povo, demonstrando o espírito de compromisso e cooperação, a fim de garantir a reconciliação nacional.

Neste artigo, intitulado “O Reinício do Processo Político Sírio”, Xie Xiaoyan salienta que a guerra não é a solução para o problema, e que o uso da força não trará a paz.

As regiões e territórios relevantes devem, por isso, abandonar os seus interesses e impulsionar a cooperação na realização do cessar-fogo, negociações políticas, ajuda humanitária e combate antiterrorista.

O artigo reforça que para a resolução da crise síria, ainda é necessário que a ONU atue como o principal mediador do processo.

A ONU tem experiência avançada e pontos especiais de superioridade na resolução de questões relevantes regionais e internacionais, e deve, por isso, apoiar os incansáveis esforços do Secretário-Geral e enviados especiais que trabalham no âmbito da união dos partidos, reunião de consenso e injeção “energia positiva” nos diálogos para a reconciliação

Recentemente o presidente chinês Xi Jinping anunciou, na sede da ONU em Geneva, o envio de 200 milhões de yuans para assistência humanitária aos refugiados e desalojados da Síria.

No artigo é reiterado que a China não tem qualquer interesse próprio com este gesto, sendo a ajuda ao povo sírio o interesse da China.

A China tem contribuído com a sua sabedoria e poder para a resolução política da questão da Síria.

Em 2016, sob a ativa mediação do enviado especial das Nações Unidas na Síria, Staffan de Mistura, ambos os lados realizaram um diálogo indireto em Geneva.

No início do ano, o governo sírio e a oposição armada chegaram a um acordo de cessar-fogo, implementando um mecanismo de supervisão, e realizaram duas sessões de diálogo em Antana. 

(Web editor: Renato Lu, editor)

Wechat

Conta oficial de Wechat da versão em português do Diário do Povo Online

Mais lidos