A marinha dos Estados Unidos declarou no dia 18 que o grupo de combate do porta-aviões USS Carl Vinson iniciou a sua patrulha no Mar do Sul da China.
Trata-se da primeira patrulha feita pela marinha americana após a tomada de posse de Donald Trump.
Para analistas, esta é uma ação concreta realizada pelos EUA após ter reiterado em várias ocasiões a “liberdade de navegação” no mar do Sul da China, uma atitude que pode agravar a tensão na região.
De acordo com a declaração da marinha americana, o grupo de combate inclui o porta-aviões nuclear USS Carl Vinson, o destroier USS Wayne E. Meyer (DDG 108), e uma unidade de aviões a bordo.
Em resposta, o porta-voz do ministério das Relações Exteriores, Geng Shuang, afirmou no dia 15 que a China possui indiscutível soberania sobre as ilhas no mar do Sul da China e águas adjacentes.
O país respeita e salvaguarda a liberdade e sobrevoo de todos os países, na referida região, no quadro da lei internacional, mas se opõe contra o prejuízo da soberania e segurança da China por qualquer país, em nome da defesa de tal liberdade.
Segundo se informou a agência Xinhua, a marinha chinesa realizou recentemente um exercício conjunto no mar do Sul da China, testando a sua capacidade antiaérea.