A China procura uma posição cimeira no mundo da impressão 3D na região Ásia-Pacífico, esperando proceder à massificação desta tecnologia até 2018, seguindo os passos da Coreia do Sul e da Índia e de suas respetivas políticas estimulantes para promover este setor, informou ontem (16) a International Data Corp (IDC).
Os fabricantes estão explorando maneiras para reduzir a dependência no setor tradicional de manufatura intensiva, segundo a entidade que levou a cabo a pesquisa.
“A incidência das impressoras 3D irá estender-se para lá do setor manufatureiro e dos cuidados de saúde”, afirmou Mun Chun Lim, analista da IDC. “Os consumidores têm hoje mais conhecimentos e irão, com certeza, procurar benefícios à incorporação da impressão de 3D com outras áreas.”
Até 2018, a impressão 3D será uma tecnologia massificada, adaptada a diferentes segmentos de mercado.
O setor médico irá testemunhar o crescimento mais forte na impressão de 3D na região Ásia-Pacífico, sobretudo na China, já que o governo apoia a sua implementação.
As potencialidades do 3D e da realidade virtual aplicadas em hospitais representam um foco de esperança para pacientes em lista de espera para realização de cirurgias.
Os serviços de impressão 3D e bancos de dados relacionados estão já disponíveis em hospitais locais, segundo médicos e empresas responsáveis, como a Materialise, Hisense e Sistema Dassault.
Cerca de 3 a 5 por cento de crianças a sofrer de doenças cardíacas necessitam da impressão 3D para auxiliar as cirurgias.
A aplicação de tecnologias de impressão 3D, no Centro Médico para Crianças de Shanghai, por exemplo, significaria beneficiar cerca de 100 pacientes infantis anualmente.