Especialistas defendem direitos históricos irrefutáveis da China sobre o Mar do Sul

Fonte: Diário do Povo Online    20.07.2016 16h43

BEIJING, 20 de jul (Diário do Povo Online) – O Tribunal de Arbitragem sobre o Mar do Sul da China emitiu o seu julgamento ilegal e inválido no dia 12 de julho. Este traduz-se numa provocação política sob o manto da lei, com o intuito de negar a soberania e os direitos marítimos da China sobre as ilhas e recifes ali presentes. Vários especialistas afirmaram ao Diário do Povo, jornal oficial do Partido Comunista da China, que a soberania territorial e os direitos marítimos foram formados ao longo de uma longa história de mais de dois mil anos de práticas, com evidências históricas suficientes que não podem ser renegadas pela arbitragem ilegal.

Li Guoqiang, vice-diretor do Instituto de Estudos de Fronteiras, pertencente à Academia Chinesa de Ciências Sociais, refere que as evidências históricas envolvidas no julgamento arbitral revelam o desconhecimento da história da região. Quaisquer fatos abonatórios para a China, foram sempre negados pelo Tribunal.

Na sua história de mais de dois mil anos, um grande número de materiais históricos comprovam que as ilhas e a região marítima do Mar do Sul da China foram descobertas, nomeadas e desenvolvidas primeiramente pelo povo chinês. Antes do estabelecimento de outros países ou dinastias nesta área, o povo chinês provou que aquela região é parte do seu território.

A China sempre salvaguardou de forma inabalável a soberania territorial e os seus direitos marítimos no Mar do Sul da China. Hu Dekun, presidente do Instituto de Estudos Fronteiriços e Oceanos Chineses da Universidade de Wuhan, referiu que o Japão invadiu as ilhas Xisha e Nansha em 1939. Na reunião realizada em novembro de 1943 em Cairo pelos líderes da China, dos EUA e do Reino Unido, o pedido do governo chinês para recuperar todos os territórios que haviam sido invadidos recebeu o apoio dos outros dois países. A "Declaração do Cairo" e a "Proclamação de Potsdam" decretaram em compromisso solene, em conformidade com a lei internacional, para que a China recuperasse as ilhas do Mar do Sul da China.

Li Guoqiang salientou que os países vizinhos no Mar do Sul da China, como o Vietnã e as Filipinas, não se opuseram à soberania chinesa nesta região, nem à “linha dos nove traços”. Um grande número de arquivos, livros e mapas estrangeiros demonstram que as ilhas Xisha e Nansha pertenceram à China.

O professor da Universidade de Tsinghua, John Anthony Carty, apontou que os arquivos descobertos nos últimos anos no Reino Unido, França e no Japão, provam que o povo chinês havia realizado atividades no Mar do Sul da China durante milhares de anos.

(Editor:Juliano Ma,editor)

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