BEIJING, 14 abr (Diário do Povo Online) - O Conselho de Estado da China anunciou ontem que 357 pessoas envolvidas no escândalo da venda e armazenamento ilegal de vacinas serão punidas.

Os acusados enfrentarão penalidades como a perda do emprego ou rebaixamento de posto, de acordo com uma decisão tomada hoje em uma reunião executiva do Conselho de Estado.

Até o momento, 202 pessoas foram detidas por causa do escândalo, de acordo com uma declaração emitida depois da reunião presidida pelo primeiro ministro, Li Keqiang.

No mês passado, o Conselho de Estado anunciou uma investigação sobre o comércio ilegal de vacinas encabeçada por Bi Jingquan, chefe da Administração de Alimentos e Fármacos da China.

“Este caso envolvendo as vacinas impactou muitas regiões e mostrou problemas de supervisão e gestão, além do atraso na detecção e punição envolvendo a venda ilegal do produto", disse um comunicado emitido após a reunião, citando resultados preliminares da investigação.

Também será criado um sistema de controle do processo, desde a fabricação, armazenamento e transporte. Os institutos e hospitais deverão solicitar os registros da temperatura no momento do recebimento dos produtos de imunização.

Além do mais, multas serão aplicadas para aqueles que venderem, transportarem ou armazenarem as vacinas de forma inadequada. Funcionários do governo terão de renunciar ao cargo caso não cumpram bem com seus deveres de supervisão.