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Secção oeste da Cidade Proibida abre pela primeira vez em 90 anos

Fonte: Diário do Povo Online    09.10.2015 10h46
Secção oeste da Cidade Proibida abre pela primeira vez em 90 anos

Quatro novas áreas da Cidade Proibida, também conhecida por “Palácio Museu”, vão ser abertas ao público pela primeira vez no sábado, desde que o museu foi fundado há 90 anos.

Entre elas incluem-se o Palácio Cining, construido essencialmente para a mãe do imperador e para as suas concubinas. Será também aberto o edifício Baoyun, um armazém construido em 1914 que contém vários milhares de tesouros, assim como as alas do portão meridiano e do portão este.

A abertura destas secções aumentam a acessibilidade da Cidade Proibida dos 52% para os 65%. O palácio, que servira em tempos de área residencial dos imperadores da China, tem cerca do dobro do tamanho do Louvre em Paris.

Shan Jixiang, curador do museu, disse: “Esperamos abrir mais áreas da Cidade Proibida e permitir aos visitantes ver mais tesouros.”

Dos 1,8 milhões de itens integrantes na coleção do museu, menos de 1% estão disponíveis ao público, disse Shan.

O Palácio Cining (que traduzido quererá dizer algo como Palácio da Compaixão e Tranquilidade) na secção oeste da Cidade Proibida, era a zona residencial da mãe do imperador e das concubinas, cujas histórias já serviram de mote para várias séries televisivas e filmes.

A zona recentemente aberta do Palácio inclui um jardim privado, um altar para ritos budistas, e o Palácio Shoukang, uma residência construida para a mãe do imperador Qianlong.

A abertura das alas do portão meridiano e do portão este vai permitir aos visitantes caminharem pela primeira sobre a muralha da Cidade Proibida.

Shan afirma que a restauração da arquitetura em madeira e as coleções nestes edifícios requereram muito tempo e recursos. Muitas áreas da Cidade Proibida estão interditas ao público por se encontrarem em manutenção.

O curador disse que o objetivo para o próximo ano é tornar 76% do interior da Cidade Proibida disponível ao público. A abertura de mais áreas é também um meio de ajudar a aliviar o congestionamento, tendo em conta que uma média de 80,000 pessoas visitam o local histórico diariamente.

Shan acrescentou: “Esperamos que as pessoas não visitem a cidade apenas pela sua arquitetura, mas também pelos artefactos expostos. Estes contam as histórias por detrás da arquitetura e relatam acontecimentos com séculos de história.”

Tradução: Mauro Marques


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(Editor:Renato Lu,editor)