Quatro novas áreas da Cidade Proibida, também conhecida por “Palácio Museu”, vão ser abertas ao público pela primeira vez no sábado, desde que o museu foi fundado há 90 anos.
Entre elas incluem-se o Palácio Cining, construido essencialmente para a mãe do imperador e para as suas concubinas. Será também aberto o edifício Baoyun, um armazém construido em 1914 que contém vários milhares de tesouros, assim como as alas do portão meridiano e do portão este.
A abertura destas secções aumentam a acessibilidade da Cidade Proibida dos 52% para os 65%. O palácio, que servira em tempos de área residencial dos imperadores da China, tem cerca do dobro do tamanho do Louvre em Paris.
Shan Jixiang, curador do museu, disse: “Esperamos abrir mais áreas da Cidade Proibida e permitir aos visitantes ver mais tesouros.”
Dos 1,8 milhões de itens integrantes na coleção do museu, menos de 1% estão disponíveis ao público, disse Shan.
O Palácio Cining (que traduzido quererá dizer algo como Palácio da Compaixão e Tranquilidade) na secção oeste da Cidade Proibida, era a zona residencial da mãe do imperador e das concubinas, cujas histórias já serviram de mote para várias séries televisivas e filmes.
A zona recentemente aberta do Palácio inclui um jardim privado, um altar para ritos budistas, e o Palácio Shoukang, uma residência construida para a mãe do imperador Qianlong.
A abertura das alas do portão meridiano e do portão este vai permitir aos visitantes caminharem pela primeira sobre a muralha da Cidade Proibida.
Shan afirma que a restauração da arquitetura em madeira e as coleções nestes edifícios requereram muito tempo e recursos. Muitas áreas da Cidade Proibida estão interditas ao público por se encontrarem em manutenção.
O curador disse que o objetivo para o próximo ano é tornar 76% do interior da Cidade Proibida disponível ao público. A abertura de mais áreas é também um meio de ajudar a aliviar o congestionamento, tendo em conta que uma média de 80,000 pessoas visitam o local histórico diariamente.
Shan acrescentou: “Esperamos que as pessoas não visitem a cidade apenas pela sua arquitetura, mas também pelos artefactos expostos. Estes contam as histórias por detrás da arquitetura e relatam acontecimentos com séculos de história.”
Tradução: Mauro Marques
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