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China avaliará o impacto do TPP, segundo acordo oficial

Fonte: Diário do Povo Online    09.10.2015 13h15

PEQUIM, 9 de outubro (Diário do Povo Online) – De acordo com informações ontem divulgadas no site oficial do Ministério do Comércio da China, o ministro Gao Hucheng afirmou numa entrevista sobre o tema em voga do TPP, que recebeu grande atenção por parte do público, que a China enfatiza de forma consistente que todos os acordos concluidos ou em negociações na região Ásia-Pacífico, incluindo o TPP, visam promover a liberalização, integração regional, desenvolvimento económico, facilitação do investimento comercial e contribuição para o desenvolvimento sustentável da região e do mundo.

A China manteve uma atitude aberta à construção sistemática, de acordo com as regras da OMC, tendo ajudado a promover a integração económica regional. A China pediu que o TPP e outros acordos de livre comércio na região pudessem ser impulsionados de forma mútua, com vista a contribuir para o desenvolvimento económico e o investimento comercial da região.

Como resultado do impacto do TPP, Gao Hucheng disse que a China vai fazer uma avaliação global segundo o texto publicado oficialmente no acordo.

A evolução da estrutura do comércio internacional é determinada basicamente pelo ajustamento da estrutura industrial internacional e pela competitividade dos produtos nacionais. A China sempre instou a política de Estado básica de abertura ao exterior, suportou de forma inabalável a integração económica global e o sistema multilateral de comércio, incentivou a melhoria e o desenvolvimento das cadeias de valor globais e sempre se dedicou à promoção da prosperidade e estabilidade da economia mundial, frisou o ministro.

Gao disse que atualmente a China já concluiu 14 acordos de livre comércio (ASEAN) com 22 países e regiões como o Chile, Suíça, Nova Zelândia, Coreia do Sul e Austrália, e também se encontra a negociar com os países participantes na promoção do Acordo da Parceria Económica Compreensiva Regional e a atualizar as zonas de comércio livre China-Japão-Coreia e China-ASEAN, a fim de construir uma rede ZLC de alto nível que alcance os quatro cantos do globo.

(Editor:Renato Lu,editor)

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