A China está chocada com as sanções dos EUA contra funcionários da Autoridade Palestina (AP) e membros da Organização para a Libertação da Palestina (OLP), disse o porta-voz do Ministério das Relações Exteriores da China, Guo Jiakun, na última sexta-feira.
"A medida dos EUA é decepcionante e incompreensível, sem levar em conta os esforços da comunidade internacional na promoção da paz", disse Guo em uma coletiva de imprensa regular.
O Departamento de Estado dos EUA anunciou sanções que negam vistos a funcionários da Autoridade Palestina e membros da OLP, acusando-os de tomar medidas para "internacionalizar seu conflito com Israel" e "continuar a apoiar o terrorismo, incluindo incitação e glorificação da violência".
A questão palestina está no cerne da questão do Oriente Médio, que diz respeito à equidade e justiça internacionais. Atualmente, a questão palestina está em um ponto histórico crítico, disse Guo.
A comunidade internacional, especialmente os Estados Unidos, deve aderir a uma atitude imparcial, justa e responsável, implementar efetivamente as resoluções relevantes da ONU e fazer esforços ativos para promover a resolução adequada da questão palestina, em vez de fazer o oposto, disse ele.
A China apoia a justa causa do povo palestino de restaurar seus legítimos direitos nacionais e apoia a administração efetiva de todos os territórios palestinos, incluindo Gaza e a Cisjordânia, pela Autoridade Palestina, disse ele.
Ele acrescentou que a China apoia a solução abrangente, justa e duradoura da questão palestina com base na solução de dois Estados.