Um porta-voz da Defesa Nacional da China manifestou na quarta-feira forte oposição ao exagero do Japão sobre a chamada "ameaça chinesa" e à sua interferência nos assuntos internos da China.
Jiang Bin, porta-voz do Ministério da Defesa Nacional, fez as declarações em resposta a uma pergunta da mídia sobre o livro branco de defesa do Japão para 2025, divulgado recentemente.
O livro branco continuou a descrever a China como "a maior ameaça estratégica sem precedentes para o Japão", e alegou que a China "tentou unilateralmente mudar o status quo pela força" e fez comentários irresponsáveis sobre a questão de Taiwan.
Jiang observou que o militarismo japonês causou grande sofrimento à China e aos países asiáticos vizinhos. Infelizmente, ao invés de refletir sobre tais erros, o Japão volta a exibir uma tendência perigosa de fortalecer suas forças armadas, aumentando seu orçamento de defesa, suspendendo as restrições à exportação de armas e formando facções militares para se envolver em confrontos de blocos. Além disso, tem clamado por alterar seus "Três Princípios Não Nucleares" de vez em quando.
Essas ações violam gravemente a constituição pacifista do Japão e sua política exclusivamente orientada para a defesa, minando severamente a ordem internacional do pós-guerra e representando sérios desafios à paz e à tranquilidade da região Ásia-Pacífico, disse Jiang.
Ele acrescentou que os países vizinhos do Japão na Ásia, bem como a comunidade internacional, estão alertas e preocupados com essas ações.
Jiang disse que este ano marca o 80º aniversário da vitória da Guerra de Resistência do Povo Chinês contra a Agressão Japonesa e da Guerra Antifascista Mundial, bem como o 80º aniversário da recuperação de Taiwan.
O retorno de Taiwan à China em 1945 é um resultado vitorioso da Segunda Guerra Mundial e parte integrante da ordem internacional do pós-guerra, disse Jiang. Ele exortou o lado japonês a refletir sobre as lições da história, a respeitar verdadeiramente o espírito dos quatro documentos políticos China-Japão e seus compromissos em relação à questão de Taiwan, e a promover o desenvolvimento saudável e estável das relações China-Japão com medidas concretas.