O primeiro projeto fotovoltaico greenfield da CGN no Brasil, o Complexo Solar Lagoinha, iniciou a operação com capacidade máxima em 26 de junho, conforme informado pela China General Nuclear Power Corporation (CGN, em inglês), sediada em Shenzhen. A expectativa é que o projeto gere aproximadamente 400 milhões de kWh de eletricidade anualmente, atendendo à demanda de energia de cerca de 240 mil residências locais.
O Complexo Solar Lagoinha localiza-se em Russas, no interior do Estado do Ceará, no nordeste do Brasil, e tem capacidade instalada total de 165 MW. O projeto utiliza módulos e inversores fotovoltaicos fabricados na China, impulsionando vigorosamente a "globalização" da cadeia da indústria fotovoltaica chinesa e promovendo a atualização tecnológica da indústria fotovoltaica brasileira. Após a conclusão, o projeto poderá reduzir as emissões de dióxido de carbono em cerca de 300 mil toneladas por ano, ajudando o Brasil a alcançar a transformação de baixo carbono da sua estrutura energética.
Lan Heping, cônsul-geral da China em Recife, disse na cerimônia de inauguração que o projeto é uma conquista importante da construção conjunta de alta qualidade do Cinturão e Rota entre a China e o Brasil, demonstrando plenamente uma boa imagem das empresas chinesas de promoverem projetos internacionais com altos padrões e de cumprirem a responsabilidade social.
Para o governador do Ceará, Elmano de Freitas, o investimento da CGN não apenas transformou o sol escaldante em energia, mas também trouxe esperança e oportunidades para a região. O projeto é um modelo de cooperação sino-brasileira e de desenvolvimento verde, demonstrando plenamente a profunda integração entre a cooperação pragmática e ações para combater as mudanças climáticas, e estabelecendo um marco para a cooperação dos países do BRICS no setor de nova energia.
O prefeito de Russas, Sávio Gurgel, enfatizou os benefícios do projeto para o desenvolvimento local, ressaltando que desde o lançamento, o Projeto Lagoinha criou mais de mil empregos locais diretos e indiretos, impulsionando significativamente o desenvolvimento econômico regional.
O presidente e gerente geral da CGN Brasil, Yao Zhigang, afirmou que, à medida que a cooperação sino-latino-americana se aprofunda e se consolida, a CGN continua intensificando seus investimentos em energia limpa no Brasil.
Atualmente, a CGN Brasil possui 8 parques eólicos e 3 usinas solares no Brasil. Com capacidade instalada total superior a 1,6 milhão de kW, a CGN posiciona-se entre as dez maiores fornecedoras de energia limpa no país, contribuindo positivamente para a promoção do desenvolvimento socioeconômico e da transição energética do Brasil rumo à sustentabilidade.