Com o tema "Do café verde ao futuro dourado: Explorando novos caminhos para o desenvolvimento do café entre a China e o Brasil", o primeiro Salão Cultural do Café China-Brasil da Luckin Coffee foi realizado nesta quarta-feira na cidade de Xiamen, Província de Fujian, leste da China.

Durante o evento, representantes da Luckin Coffee, do Escritório do BRICS de Xiamen e de diversas partes brasileiras participaram de um diálogo sobre o comércio de café e o intercâmbio cultural, explorando ativamente novos caminhos da cooperação setorial para receber o próximo "Ano da Cultura China-Brasil 2026".

Jorge Viana, presidente da Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos (ApexBrasil), entregou ao cofundador e CEO da Luckin Coffee, Guo Jinyi, uma placa de reconhecimento como "Parceiro Estratégico para Cooperação Cultural do Café China-Brasil", em reconhecimento às destacadas contribuições da Luckin para a cooperação econômica e comercial, bem como o intercâmbio cultural entre a China e o Brasil.

Jorge Viana agradeceu a Luckin Coffee pelo papel de ligação desempenhado na cooperação Brasil-China no setor do café, indicando que os grãos de qualidade do Brasil podem atender à demanda dos consumidores chineses.

No mesmo dia, foi realizada em Xiamen a cerimônia de lançamento do projeto do Parque Industrial de Inovação da Luckin Coffee. Com um investimento total de 3 bilhões de yuans (US$ 418,41 milhões), o projeto prevê uma capacidade anual de torrefação de 55 mil toneladas e poderá processar mais de 100 mil toneladas de grãos de café por ano, tornando-se uma fábrica de torrefação de café de ultra grande escala na China.

Durante a cerimônia, a Luckin Coffee anunciou que planeja construir, dentro do Parque Industrial de Inovação, o segundo Museu do Café do Brasil, com o objetivo de aprofundar ainda mais os intercâmbios culturais entre a China e o Brasil.

Em junho do ano passado, a Luckin Coffee aprimorou ainda mais sua parceria comercial com o Brasil assinando uma série de cartas de intenção para comprar 120 mil toneladas de grãos de café brasileiros até o final deste ano, com um valor de US$ 500 milhões, durante a visita da comitiva brasileira liderada por Geraldo Alckmin, vice-presidente e ministro do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços (MDIC) do Brasil para a China. Segundo os acordos, a rede de cafeterias chinesa prevê no total a compra de 240 mil toneladas do grão do Brasil entre 2025 e 2029.

Com a chegada da Cúpula do BRICS em 2025 e do "Ano da Cultura China-Brasil" em 2026, as relações entre a China e o Brasil devem se aprofundar ainda mais. A crescente indústria de café e o mercado consumidor em expansão da China têm potencial para gerar mais oportunidades para a agricultura brasileira, segundo especialistas.