O volume das importações e exportações da Província de Hunan, centro da China, para Moçambique registrou um aumento vertiginoso de 506,4% entre janeiro e maio, atingindo 1,32 bilhão de yuans (US$ 183,65 milhões), segundo os dados da Alfândega de Changsha. Entre os parceiros africanos, Moçambique foi o que registrou o maior incremento nos negócios em termos percentuais.
A África do Sul é o líder em volume de negócios, com as importações e exportações chegando a 5,04 bilhões de yuans (US$ 701,21 milhões) nos primeiros cinco meses deste ano. A República Democrática do Congo registrou 2,68 bilhões de yuans (US$ 372,87 milhões) e a Nigéria, 2,06 bilhões de yuans (US$ 286,61 milhões).
Nos primeiros cinco meses, o valor total das importações e exportações da Província de Hunan para a África situou-se em 21,44 bilhões de yuans (US$ 2,98 bilhões), com as exportações aumentando 3,3% para 10,97 bilhões de yuans (US$ 1,53 bilhão), e as importações, 10,47 bilhões de yuans (US$ 1,46 bilhão). Em maio, o comércio de Hunan com a África foi de 4,79 bilhões de yuans (US$ 666,39 milhões), representando um aumento anual de 19,7%.
Durante o período, as exportações das empresas privadas representaram mais de 90% do total, enquanto as exportações de aço, automóvel e os "três novos produtos de ponta (veículos elétricos, bateria de íons de lítio e produtos fotovoltaicos)" registraram um rápido crescimento.
Desde 1º de dezembro do ano passado, a China concedeu a todos os países menos desenvolvidos com os quais tem relações diplomáticas tratamento tarifário zero para 100% dos produtos importados, incluindo 33 países da África.
A 4ª Exposição Econômica e Comercial China-África, com o tema "China e África: Juntos Rumo à Modernização", será realizada de 12 a 15 de junho em Changsha, Hunan. Até 9 de junho, mais de 30 mil pessoas, incluindo cidadãos de 53 países africanos e 9 organizações internacionais, se inscreveram para participar do evento.