A Bolsa de Valores de Shanghai (SSE, na sigla em inglês) e a B3 do Brasil assinaram na última quinta-feira um memorando de entendimento sobre a interoperabilidade de ETF (exchange-traded fund), levando a cooperação sino-brasileira no mercado de capitais para uma nova etapa.
A SSE firmou memorandos de entendimento com os antecessores da B3, a Bolsa de Valores de São Paulo e a Bolsa de Mercadorias e Futuros do Brasil, respectivamente, em 2005 e 2011, estabelecendo uma base para a futura cooperação bilateral relativamente estreita no mercado de dados, envio recíproco de pessoal e promoção de mercado.
A assinatura do novo acordo é uma medida importante para que as duas bolsas implementem ativamente os resultados da sétima reunião da Comissão Sino-Brasileira de Alto Nível de Concertação e Cooperação (COSBAN), o que indica que a cooperação pragmática entre os dois lados está caminhando para uma qualidade e nível mais elevados, além de promover um maior entendimento e aprofundamento da cooperação entre os mercados de capitais dos dois países.
A sigla ETF vem de Exchange Traded Fund - na tradução literal, "fundo negociado em bolsa". A exemplo de outros fundos, o ETF representa uma espécie de "condomínio" de investidores que aplicam seus recursos em conjunto.
No Brasil, os ETFs se tornaram mais populares desde o final de 2022, quando a Comissão de Valores Mobiliários (CVM) autorizou o acesso de pequenos investidores a este investimento. De lá para cá, a quantidade de novos ETFs disponíveis na bolsa só cresceu, assim como o número de pessoas que adquirem cotas dos mesmos.
Segundo o site financeiro brasileiro Rankia, apesar dos desafios enfrentados pelo mercado chinês e sua economia nos últimos anos, a China continua sendo uma das maiores economias do mundo e seu mercado financeiro oferece oportunidades únicas.