Na quinta-feira (13), a parte continental da China denunciou o líder de Taiwan, Lai Ching-te, chamando-o de "destruidor da paz entre os dois lados do Estreito" depois que ele descreveu Taiwan como um país soberano e apresentou estratégias para combater o que chamou de ameaças de Beijing.
Os comentários de Lai, feitos após uma reunião de segurança, mais uma vez expuseram sua "posição teimosa e provocativa" sobre a independência de Taiwan, disse Chen Binhua, porta-voz do Escritório de Assuntos de Taiwan do Conselho de Estado.
Chen acusou Lai de alegar falsamente que Taiwan é um "país democrático independente e soberano", referindo-se à China continental como "forças hostis estrangeiras" e delineando 17 estratégias para combater o que Lai chamou de ameaças de Beijing.
"Taiwan é uma parte indivisível do território sagrado da China e nunca foi, nem jamais será, um país separado", disse Chen.
Ele reiterou a determinação de Beijing em alcançar a reunificação nacional, dizendo: "Nossa determinação em resolver a questão de Taiwan e alcançar a reunificação nacional é sólida como uma rocha, nossas capacidades são indestrutíveis e nunca permitiremos que ninguém ou qualquer força separe Taiwan da China".
"Se as forças separatistas da independência de Taiwan ousarem cruzar a linha vermelha, o continente terá que tomar medidas resolutas", alertou.