Como uma plataforma crucial para o governo promover uma abertura de alto nível, as Zonas de Livre Comércio (ZLCs)-piloto da China implementaram reformas pioneiras para criar um ambiente de negócios de primeira classe, caracterizado por práticas orientadas ao mercado, estado de direito e internacionalização, oferecendo suporte sólido para as empresas estrangeiras que operam no país, afirmou nesta quinta-feira um porta-voz do Ministério do Comércio.
No que diz respeito ao acesso ao mercado, as ZLCs-piloto adotaram listas negativas para o investimento estrangeiro e para o comércio transfronteiriço de serviços, além de medidas adotadas para incentivar maior abertura em setores como telecomunicações de valor agregado, serviços comerciais, finanças e cultura, explicou o porta-voz.
Para se alinhar a regras econômicas e comerciais internacionais de alto padrão, a pasta introduziu mais de 110 medidas-piloto e apoiou ZLCs-piloto elegíveis e o Porto de Livre Comércio de Hainan para se adequarem com as estruturas como o Acordo Abrangente e Progressivo para a Parceria Transpacífica (CPTPP, em inglês) e o Acordo de Parceria da Economia Digital (DEPA, em inglês).
Em 2024, as 22 ZLCs do país asiático atraíram US$ 28,25 bilhões em investimento estrangeiro direto em uso real, respondendo por 24,3% do total nacional, segundo o ministério.
A China estabeleceu em 2013 sua primeira zona-piloto de livre comércio em Shanghai, com a missão principal de testar reformas transformadoras nas funções governamentais, no sistema financeiro do país, nos serviços comerciais, nos investimentos estrangeiros e na tributação, além de implementar políticas-piloto que posteriormente poderiam ser aplicadas em todo o país.