O presidente português, Marcelo Rebelo de Sousa, anunciou em um discurso televisionado na quinta-feira que dissolverá o parlamento e convocará eleições parlamentares antecipadas para 18 de maio.
O governo do primeiro-ministro Luís Montenegro entrou no status interino depois de não conseguir garantir a maioria em um voto de confiança parlamentar em 11 de março. Após consultas com os principais partidos políticos e o Conselho de Estado, Rebelo de Sousa decidiu avançar com as eleições antecipadas.
Esta será a terceira eleição antecipada de Portugal em três anos. Rebelo de Sousa reconheceu que a decisão foi "um caminho que ninguém esperava e ninguém queria", mas disse que acabou por ser motivada por um choque sobre confiabilidade entre a maioria dos partidos da oposição e o governo.