Graças ao poderoso efeito dissuasório da campanha anticorrupção da China, um total de 25 mil indivíduos envolvidos em corrupção se entregaram às autoridades ao longo de 2024, de acordo com um relatório de trabalho do principal órgão anticorrupção do país.

O relatório, divulgado na íntegra nesta quinta-feira, foi apresentado anteriormente em janeiro em uma sessão plenária da Comissão Central de Inspeção Disciplinar (CCID) do Partido Comunista da China.

De acordo com o documento, a CCID e a Comissão Nacional de Supervisão investigaram, no ano passado, 92 funcionários de alto escalão, incluindo Tang Renjian, ex-ministro da Agricultura e Assuntos Rurais da China, e Tang Yijun, ex-conselheiro político sênior da Província de Jiangxi.

No ano passado, as agências de inspeção disciplinar e supervisão em todo o país registraram 877 mil casos e aplicaram penas disciplinares ou administrativas a 889 mil indivíduos envolvidos em corrupção, segundo o relatório.

Ao aplicar o código de melhorar a conduta do Partido e do governo, as agências de inspeção disciplinar e supervisão lidaram com 118 mil casos de má conduta com relação a burocratismo ou formalidades desnecessárias em 2024, além de 107 mil casos de má conduta na forma de hedonismo ou extravagância.

No ano passado, um total de 1,597 fugitivos corruptos foi repatriado do exterior, com mais de 18 bilhões de yuans (US$ 2,5 bilhões) em ativos roubados recuperados, controlando efetivamente casos de membros do Partido ou funcionários públicos corruptos que fugiram para o exterior, de acordo com o relatório.