O presidente do Brasil, Luiz Inácio Lula da Silva, lançou na quarta-feira o Plano Safra da Agricultura Familiar 2024/2025 com 76 bilhões de reais (US$ 13,694 bilhões) em créditos destinados a pequenos agricultores.
O valor representa um aumento de 43,3% em relação ao anunciado para a safra 2022/2023 e 6,2% a mais que a safra 2023/2024.
Somando outras ações, serão 85,7 bilhões de reais (US$15,432 bilhões) em ações do governo federal para a agricultura familiar, um aumento de 10%.
Cerca de 10 linhas de financiamento de crédito rural do Programa Nacional de Fortalecimento da Agricultura Familiar (Pronaf) tiveram suas alíquotas reduzidas.
No Plano Safra da Agricultura Familiar foram assinados 1,7 milhão de contratos, um aumento de 18% no número de operações e de 12% no volume contratado.
Com um volume de recursos ainda maior, o objetivo agora é aumentar o número de agricultores familiares beneficiados e incentivar a produção sustentável de alimentos saudáveis.
Segundo o governo, o Plano Safra da Agricultura Familiar 2024/25 também é mais agroecológico. A taxa de juros para a produção de produtos ecológicos, agroecológicos e da socio biodiversidade será de 2% para financiamento e 3% para investimento.
Outro destaque será o lançamento do programa Ecoforte para apoiar projetos de agroecologia, extrativismo e redes ecológicas de produção, beneficiando 40 redes e 30 mil agricultores familiares.
Para reforçar essas ações, o governo também lançou a iniciativa Campo na Mesa, um edital de 35 milhões de reais (US$ 6,3 milhões) que visa incentivar iniciativas que promovam a transição agroecológica.
O ministro do Desenvolvimento Agrário, Paulo Teixeira, disse que o governo, por meio da Companhia Nacional de Abastecimento (Conab), vai lançar medidas para estimular a produção de arroz, que foi gravemente afetada pelas enchentes no estado do Rio Grande do Sul.