O exército israelense matou 86 palestinos e feriu 131 outros na Faixa de Gaza durante as últimas 24 horas, elevando o número total de mortos no enclave para 29.692 e o de feridos para 69.879 desde o início do conflito entre Israel e Hamas em 7 de outubro de 2023, informou o Ministério da Saúde controlado pelo Hamas em um comunicado à imprensa no domingo.

De acordo com a nota, muitas vítimas permanecem sob os escombros devido ao forte bombardeio e à falta de defesa civil e equipes de ambulância.

Um palestino morreu e outros quatro ficaram feridos em um ataque israelense a uma casa na área de Al-Shaaf, a leste da cidade de Gaza, disseram fontes médicas palestinas à Xinhua.

As fontes acrescentaram que os bombardeios de artilharia nas partes ocidentais da cidade de Khan Younis e no bairro de Al-Sabra da cidade de Gaza mataram vários palestinos e feriram dezenas de outros.

Na vila de Beit Lahia, no norte do país, três palestinos foram mortos e outros 10 ficaram feridos depois que o exército israelense atacou uma casa residencial, com algumas pessoas permanecendo sob os escombros, de acordo com fontes de segurança palestinas.

Violentos confrontos entre facções palestinas armadas e as forças israelenses eclodiram no bairro de Al-Zaytoun, no sul da cidade de Gaza, e explosões foram ouvidas na área, indicou.

As Brigadas Al-Qassam, a ala militar do Movimento de Resistência Islâmica (Hamas), e as Brigadas Al-Quds, a ala militar do movimento Jihad Islâmica Palestina, anunciaram em declarações separadas que seus membros "se envolveram em confrontos armados com as forças israelenses a leste do bairro e atacaram seus veículos com projéteis, causando mortes e ferimentos entre suas fileiras".

Por sua vez, o exército israelense anunciou no domingo que dois soldados foram mortos em uma batalha no sul da Faixa de Gaza.

O exército acrescentou que um oficial e dois outros soldados ficaram gravemente feridos durante uma batalha no sul da Faixa de Gaza, e foram levados a hospitais para tratamento.

Israel está lançando uma ofensiva em grande escala contra o Hamas na Faixa de Gaza para retaliar o tumulto do Hamas na fronteira sul de Israel em 7 de outubro de 2023, durante o qual cerca de 1.200 pessoas foram mortas e mais de 240 foram feitas reféns.