O presidente angolano, João Lourenço, inaugurou na terça-feira o Centro Nacional de Coordenação e Vigilância Marítima, em Luanda, capital do país.

O presidente enfatizou a importância estratégica do centro, que irá monitorar continuamente todas as atividades dentro das águas territoriais angolanas.

Construído a um custo de aproximadamente US$ 70 milhões, o centro irá equipar a Marinha angolana com ferramentas modernas para melhorar sua capacidade de salvaguardar a Zona Econômica Exclusiva (ZEE) marítima do país, que abrange 200 milhas náuticas.

Este centro irá também colaborar com outros centros ao longo da costa angolana, no Soyo, Lobito e Namibe.

O presidente destacou que estes centros de vigilância servirão como "olhos" da Marinha angolana, fornecendo informação crucial sobre várias embarcações, incluindo barcos de pesca, incidentes de pesca ilegal, navios da marinha mercante e outros que navegam em águas nacionais.

Angola tem uma costa que se estende por 1.650 quilômetros de norte a sul ao longo do Oceano Atlântico.

Lourenço também destacou nesta terça-feira a modernização em curso das Forças Armadas de Angola, com enfoque especial nos avanços da Marinha.

Ele afirmou que na sequência da abertura da base do Soyo, na Província do Zaire, está prevista para este ano a conclusão das bases do Lobito e do Namibe, nas regiões centro e sul do país.

Além disso, ele revelou planos para a construção da maior base naval central do país, mencionando a renovação em andamento da base existente e a futura aquisição de três aeronaves de reconhecimento e vigilância marítimas.