China pede que Japão pare de fazer propaganda sobre a "ameaça da China"

Fonte: Xinhua    08.12.2023 13h17

A China pede que o Japão pare de fazer propaganda sobre a retórica da "ameaça da China" e se abstenha de buscar pretextos para expansão militar, disse um porta-voz do Ministério das Relações Exteriores da China na quinta-feira, pedindo que o lado japonês obtenha a confiança de seus vizinhos asiáticos e da comunidade internacional em geral por meio de ações concretas.

O porta-voz Wang Wenbin fez as observações em uma coletiva de imprensa quando solicitado a comentar sobre um relatório recente divulgado por um think tank do Ministério da Defesa do Japão, que afirmou que a China aumentou seus armamentos e que confrontos futuros entre China, Rússia e Estados Unidos se intensificarão. O relatório também afirmou que o lado japonês precisa fortalecer suas capacidades de defesa para evitar que a China mude o status quo no Estreito de Taiwan.

Observando que a China está comprometida com o caminho do desenvolvimento pacífico e que a questão de Taiwan é puramente um assunto interno da China que não tolera interferência externa, Wang apontou que o relatório do think tank faz comentários imprudentes sobre os assuntos internos e a modernização militar da China e as relações do país com outros países, e que as observações relevantes são irresponsáveis e insustentáveis.

Wang enfatizou que, devido a razões históricas, as atividades militares e de segurança do Japão têm sido observadas de perto por seus vizinhos asiáticos e pela comunidade internacional. O aumento dos gastos do Japão com defesa e a busca pelo desenvolvimento de armas ofensivas nos últimos anos levantaram preocupações significativas entre seus vizinhos e a comunidade internacional, acrescentou.

"Pedimos que o Japão respeite seriamente as preocupações de segurança dos países vizinhos, reflita profundamente sobre sua história de agressão, pare de fazer propaganda sobre a narrativa da 'ameaça da China' para encontrar pretextos para a expansão militar, e obtenha a confiança de seus vizinhos asiáticos e da comunidade internacional em geral por meio de ações concretas", exigiu Wang.

(Web editor: Beatriz Zhang, Renato Lu)

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