O ministro das Relações Exteriores da China, Wang Yi, manteve conversações com o ministro das Relações Exteriores de Angola, Téte António, em Beijing, na quarta-feira (6).
Wang, também membro do Birô Político do Comitê Central do Partido Comunista da China (PCCh), disse que este ano marca o 40º aniversário do estabelecimento das relações diplomáticas entre a China e Angola, o que é de grande importância como herança do passado e inauguração do futuro.
Sob a orientação estratégica dos dois chefes de Estado, as relações China-Angola mantiveram uma forte dinâmica de desenvolvimento com resultados frutíferos na cooperação prática, que trouxe benefícios tangíveis aos dois povos, proporcionou um impulso importante ao desenvolvimento de Angola e deu um exemplo para a cooperação Sul-Sul, observou Wang.
Ele apelou a ambos os lados para trabalharem por um relacionamento ainda mais elevado e mais profundo.
A China está pronta para partilhar a sua experiência na modernização chinesa e as oportunidades trazidas pelo tamanho do seu mercado, e expandir a cooperação em infraestruturas, economia digital, energia limpa, saúde e cuidados médicos, e segurança alimentar, entre outros, acrescentou Wang.
Wang afirmou que a parte chinesa aprecia a adesão da parte angolana ao princípio de Uma Só China, e seu apoio às reivindicações legítimas da China. A China apoia firmemente a determinação da parte angolana na salvaguarda da soberania nacional, da segurança e dos interesses de desenvolvimento e na escolha independente de um caminho de desenvolvimento adaptado às suas próprias condições nacionais.
Wang também expressou a vontade da China de reforçar a coordenação em plataformas multilaterais com Angola, avançar na construção de mecanismos do Fórum de Cooperação China-África, construir uma comunidade China-África mais próxima com um futuro compartilhado, salvaguardar conjuntamente os direitos e interesses legítimos dos países em desenvolvimento, e promover o desenvolvimento da ordem internacional numa direção mais justa e razoável.
Por seu lado, António garantiu que Angola manterá o princípio de Uma Só China e apoiará a China na salvaguarda da sua soberania e integridade territorial.
Ele destacou que a cooperação Angola-China é mutuamente benéfica e produz resultados vantajosos para todos, e que grandes projetos implementados de forma contínua e bem-sucedida promoveram a amizade entre os dois países.
Angola e China são ambos “amigos sinceros” e parceiros estratégicos, disse ele.
Angola está pronta para dar continuidade a estreita comunicação e cooperação com a China, promover a construção do Fórum de Cooperação China-África, salvaguardar conjuntamente o sistema internacional com as Nações Unidas como núcleo e construir um novo tipo de relações internacionais, acrescentou.