A Academia Diplomática Venâncio de Moura (ADVM) assinou na quarta-feira um memorando de entendimento (MoU) com o Instituto Confúcio da Universidade Agostinho Neto (UAN) para a criação de uma sala de aula dedicada ao ensino da língua e cultura chinesas nas instalações da ADVM.
A ADVM será a segunda universidade angolana, depois da UAN, a oferecer oficialmente cursos de língua chinesa com o apoio do Instituto Confúcio em Angola.
José Marcos Barrica, diretor-geral da ADVM, destacou em seu discurso a importância do MoU, dizendo que a sala de aula terá um papel vital no reforço da relação entre os povos angolano e chinês.
Enquanto sublinhando os benefícios a longo prazo que a abertura de uma sala de aula de língua chinesa na ADVM trará aos diplomatas, Pedro Magalhães, reitor da UAN, disse que esta oportunidade lhes permitirá alcançar realizações significativas para o benefício de Angola e da China.
De acordo com o MoU obtido pela Xinhua, a ADVM oferecerá cursos de língua e cultura chinesas, com apoio do Instituto Confúcio da UAN, uma ou duas vezes por semana. Os participantes receberão um certificado após a conclusão dos cursos.
O embaixador da China em Angola, Gong Tao, que discursou na cerimônia, manifestou seu otimismo em relação ao Memorando de Entendimento, afirmando que este dará um impulso renovado à cooperação cultural sino-angolana. Ele acredita que esta parceria facilitará uma cooperação bilateral mais profunda e contribuirá para a construção de uma comunidade mais próxima com um futuro compartilhado entre a China e Angola na nova era.
Ren Bing, diretor chinês do Instituto Confúcio da UAN, referiu-se à ADVM como o "berço dos diplomatas em Angola". De acordo com Ren, o Instituto Confúcio da UAN forneceu cursos de treinamento para mais de 2.000 estudantes locais nos últimos sete anos. Atualmente, 200 jovens angolanos estão estudando chinês no instituto.