MRE: primeiro grupo de cidadãos chineses evacuado do Sudão com segurança para país vizinho

Fonte: Diário do Povo Online    25.04.2023 16h14

O Ministério das Relações Exteriores da China enviou um grupo de trabalho para o Sudão, responsável pela evacuação do primeiro grupo de chineses com segurança, disse a porta-voz Mao Ning na segunda-feira, à medida que o conflito continua agudizando na capital Cartum.

"Desde que ocorreram mudanças abruptas na situação no Sudão, a segurança de nossos compatriotas no exterior tem estado no foco das preocupações do Comitê Central do PCCh, departamentos governamentais, governos locais e embaixadas e consulados chineses no Sudão e países vizinhos", disse Mao.

Estamos fazendo o possível para proteger a segurança de nossos compatriotas no Sudão e elaborar um plano de evacuação e transferência, observou Mao.

Nosso Ministério e Embaixada no Sudão uma vez mais lembram os cidadãos chineses no Sudão de seguir atentamente os avisos e alertas da Embaixada, registrar suas informações pessoais na Embaixada o mais rápido possível e garantir que possam ser contatados por telefone ou outras redes de comunicação, disse Mao.

Um funcionário chinês da Huawei, estacionado na capital do Sudão, que pediu anonimato, disse ao Global Times na tarde de segunda-feira que está em um ônibus para o Egito. O funcionário disse que eles devem ficar no Egito por cerca de dois dias antes de pegar um avião de volta para a China.

A Embaixada da China no Egito na noite de segunda-feira emitiu um aviso dizendo que, recentemente, a situação de segurança no Sudão se havia deteriorado drasticamente e que os cidadãos chineses entraram no Egito pela fronteira Sudão-Egito. As embaixadas chinesas no Sudão e no Egito estão prestando muita atenção e auxiliando ativamente os cidadãos chineses na evacuação do Sudão e na entrada no Egito. A Embaixada da China no Egito enviou um grupo de trabalho a um porto fronteiriço no sul do Egito.

O Sudão testemunhou confrontos armados mortais entre o exército sudanês e as Forças de Apoio Rápido (RSF) em Cartum e outras áreas desde 15 de abril, com os dois lados se acusando de iniciar o conflito, segundo a agência de notícias Xinhua.

O conflito entre o exército sudanês e as RSF resultou em combates ferozes, incluindo batalhas de tanques e ataques aéreos que causaram a morte de mais de 400 pessoas e deixaram milhares de feridos, segundo relatos da mídia.

Após os confrontos em Cartum, Wu Xi, diretor-geral do Departamento de Assuntos Consulares do Ministério das Relações Exteriores, disse no domingo que a China atribui grande importância à segurança de cidadãos e instituições chinesas no Sudão e continuará a fazer o possível para proteger a vida dos mais de 1.500 cidadãos chineses no país.

(Web editor: Renato Lu, 符园园)

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