14ª Reunião da Conferência das Partes Contratantes da Convenção de Ramsar sobre Zonas Úmidas (COP14), realizada em Wuhan, na China, e Genebra, na Suíça, terminou domingo com 21 resoluções.
Três das resoluções foram propostas pela China: a resolução sobre a criação do Centro Internacional de Manguezais, a resolução sobre a integração da conservação e da restauração das zonas úmidas nas estratégias nacionais de desenvolvimento sustentável e a resolução sobre o reforço da conservação e da gestão das pequenas zonas úmidas, todas as quais visam promover o desenvolvimento de alta qualidade da conservação global das zonas úmidas.
Entre os resultados importantes do encontro destacam-se a Declaração de Wuhan, bem como o Quadro Estratégico Global para a Conservação das Zonas Úmidas 2025-2030. Este último especificou que assegurará a coerência e a continuidade entre o quinto plano estratégico e os objetivos da quarta fase, concentrando-se simultaneamente no papel da conservação e da restauração das zonas úmidas na promoção do desenvolvimento sustentável e na resposta aos desafios ambientais globais. O encontro também pediu a aceleração das ações de conservação e restauração de zonas úmidas e a redução da degradação das zonas úmidas.
Durante a reunião, a China, como anfitriã, presidiu a conferência, coordenando posições, criando o grupo de negociação provisório e liderando as consultas sobre as questões da conferência, daí os resultados frutíferos das reuniões.
A reunião também confirmou que o Zimbábue sediará a COP15 da Convenção de Ramsar.
Na reunião do 61º Comitê Permanente da Convenção de Ramsar, realizada após a COP14, a China foi eleita presidente do comitê para liderar o processo da convenção nos próximos três anos.
A Convenção de Ramsar, em homenagem à cidade de Ramsar, no Irã, onde a convenção foi assinada em 1971, é um acordo intergovernamental dedicado à conservação e ao uso racional dos ecossistemas das zonas úmidas. Até agora, conta com 172 partes contratantes.