Na área de exposição de alimentos e produtos agrícolas da 5ª Exposição Internacional de Importação da China (CIIE), a King´s Gel, marca de açaí em pó, se deparou com o "problema" de solicitar remessa de produto no início de seu lançamento, já que não esperava que seus produtos na exposição se esgotariam tão rapidamente.
O açaí é o fruto de uma palmeira da região amazônica do Brasil, sua polpa é rica em nutrientes como vitamina C, fósforo, cálcio e ferro, sendo chamado de “super fruta” pelos brasileiros. Por ser nutritivo e conter energia, os moradores da região amazônica transformam o açaí em geleia e o consomem como alimento básico. Além disso, em outras cidades brasileiras, as lanchonetes que vendem açaí na forma de vitamina são muito populares.
"King´s Gel participou de três CIIEs consecutivas. Estamos percebendo a tendência de consumidores chineses estarem prestando cada vez mais atenção à saúde e qualidade de vida, o que se adequa aos nossos produtos", disse Arthur Guimarães, diretor de Marketing Internacional da empresa brasileira.
No estande, Cai Dafeng, chefe da King´s Gel na China, apresentou os produtos para o público e demonstrou como preparar açaí com frutas na hora.
"Como ele pode fornecer energia de alta qualidade e uma sensação moderada de saciedade, alguns especialistas em fitness europeus e americanos e supermodelos internacionais costumam comer uma tigela de açaí antes de se exercitar”, observou Cai.
A fruta pode ser misturada com banana e aveia, e sua forma de consumo vem sendo ajustada aos hábitos dos consumidores chineses.
Cai Dafeng explicou que a maioria dos produtos de açaí que entram no mercado chinês são principalmente pó de açaí, que garante não apenas o transporte de longa distância e controlar os custos, mas permite também que esse produto rico em nutrientes seja utilizado de diversas maneiras.
"O forte potencial de mercado da China fortaleceu nossa determinação de continuar nele. Com o impulso de algumas âncoras de fitness e alimentação nas plataformas sociais chinesas, o plano de ajuste para o mercado chinês tem gradualmente alcançado resultados positivos. Esperamos uma melhor abertura do mercado chinês. ", disse Guimarães.
Esses resultados positivos também se refletiram na CIIE deste ano. Alguns visitantes e compradores foram a vários estandes para encontrar o açaí, e a exibição intuitiva da CIIE no local também permitiu que mais pessoas conhecessem os produtos brasileiros, avaliou Guimarães.
Muitas empresas brasileiras participaram das últimas quatro CIIEs, trazendo muitos alimentos de alta qualidade, como vinho tinto, própolis, carne bovina, cerejas, abacates, dentre outros, que não só enriqueceram a mesa de jantar do povo chinês, como também deram às pessoas que valorizam cada vez mais a qualidade de vida mais opções provenientes da América latina.
De 2017 a 2021, as importações totais da China de produtos América Latina aumentaram cerca de 75%, segundo dados da Administração Geral das Alfândegas da China. De janeiro a setembro deste ano, as importações chinesas da América Latina somaram cerca de US$ 179,5 bilhões.
A CIIE é como um imã, atraindo cada vez mais a participação de empresas latino-americanas. Empresas de café do Brasil, comerciantes de vinhos argentinos e empresas peruanas de produtos de lã de alpaca participaram da exposição por cinco anos consecutivos, tornando-se fiéis "clientes recorrentes" da CIIE.