O mercado financeiro do Brasil elevou sua previsão para o crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) em 2022 de 2,02% para 2,10%, segundo a pesquisa Focus, realizada semanalmente com as principais instituições financeiras do país e divulgada às segundas-feiras pelo Banco Central.
Trata-se da nona alta consecutiva da previsão. Quatro semanas atrás, a expectativa era de um crescimento econômico de 1,97%.
Por sua vez, a previsão de aumento do PIB para 2023 passou de 0,39 para 0,37%.
Os economistas reduziram sua projeção para o índice de inflação deste ano de 6,82% para 6,70%, na nona redução semanal consecutiva e, para 2023, a estimativa passou de 5,33% para 5,30%.
A meta oficial é de uma inflação de 3,50% em 2022 e de 3,25% para o próximo ano, em ambos os casos, com uma tolerância de 1,5 ponto percentual.
Em relação à taxa básica de juros Selic, atualmente em 13,75% ao ano, o mercado espera que se mantenha inalterada até o fim do ano e que em 2023 caia gradualmente até fechar em 11%.
A previsão para a taxa de câmbio, atualmente em 5,07 reais por dólar, é fechar tanto este ano como o próximo em 5,20 reais por dólar.
Para o saldo da balança comercial (resultado do total de exportações menos importações), a previsão é alcançar US$ 68,060 bilhões em 2022 e US$ 60 bilhões em 2023.
A estimativa de entrada de investimentos estrangeiros diretos no Brasil é de US$ 58 bilhões em 2022 e de US$ 65,5 bilhões em 2023.