O presidente moçambicano, Filipe Nyusi, abriu na segunda-feira a 57ª Feira Internacional de Maputo (FACIM), a maior feira industrial, comercial e de serviços do país, com a participação de mais de 2 mil expositores, incluindo 350 de 22 países estrangeiros.

O evento de duas semanas, que se realiza nos subúrbios de Maputo, capital de Moçambique, deverá constituir uma plataforma para as empresas mostrarem os seus produtos e serviços e para os empresários procurarem oportunidades de investimento e parceria.

Falando na cerimônia de lançamento, o presidente Nyusi pediu que os produtores nacionais explorem plenamente as suas vantagens comparativas, uma vez que a economia nacional mostrou tendência de melhora após o alívio da pandemia da COVID-19.

Ao sublinhar a importância de se explorarem diferentes oportunidades, com ênfase no acesso preferencial aos mercados, incluindo a China, a União Europeia e a Comunidade de Desenvolvimento da África Austral, Nyusi disse ser urgente expandir as exportações e diversificar o fluxo de investimento na agricultura, pesca, serviços logísticos, energias renováveis e turismo.

Quase 24% do crescimento econômico do país durante o período da pandemia da COVID-19 foi contribuição do setor agrícola, enquanto os setores de transporte, logística e comunicações e o setor manufatureiro contribuíram com 9,6% e 8,4%, respectivamente, segundo o presidente.

Numa breve conversa com a Xinhua, Agostinho Vuma, presidente da Confederação das Associações Econômicas de Moçambique, disse que após dois anos de restrições e apertos, as expectativas de crescimento pós-pandemia são elevadas.

Esperamos que esta feira faça a diferença, após um longo período de restrições, e que a economia também prospere, dadas as medidas anunciadas pelo presidente Filipe Nyusi para acelerar o desenvolvimento, disse.