O Relatório sobre o Trabalho do Governo foi divulgado na íntegra pela Agência de Notícias Xinhua neste sábado.

Em comparação com a versão entregue pelo primeiro-ministro Li Keqiang no início da quinta sessão da 13ª Assembleia Popular Nacional (APN) em 5 de março, o relatório aprovado em 11 de março registrou 92 mudanças.

As modificações, que se concentraram em estabilizar a economia, promover a inovação e melhorar a vida das pessoas, foram feitas com base nas sugestões apresentadas pelos representantes da APN e membros do Comitê Nacional da Conferência Consultiva Política do Povo Chinês na última semana, segundo funcionários do Conselho de Estado.

Por exemplo, na estabilização do emprego, foi acrescentado na versão final que o governo melhorará os serviços relativos ao emprego flexível e trabalhará duro [...] para criar um ambiente de emprego justo.

Ao resumir os problemas e desafios, o relatório revisado teve adicionado que a pressão inflacionária importada aumentou.

O documento também discorre sobre o aumento da participação dos gastos em pesquisa básica nos gastos totais em P&D do país e sobre uma maior reforma dos sistemas de avaliação e incentivo à pesquisa científica, a fim de elevar a capacidade de inovação científica e tecnológica.

Cerca de 30 adições foram feitas para abordar questões relativas ao bem-estar das pessoas, como educação, saúde e seguridade social.

Sobre a educação, o relatório aponta que o governo garantirá que todos os filhos de trabalhadores migrantes rurais nas cidades tenham acesso à educação.

O texto também destaca planos para avançar estavelmente os testes para os regimes de seguro de cuidados de longo prazo e explorar novas formas de desenvolver a educação do idoso para responder proativamente ao envelhecimento populacional.