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Em 15 anos, cabos se tornam em pontes

Fonte: Diário do Povo Online    10.03.2022 13h38

Em 2007, uma foto registrou uma cena em que Yu Chunhua e sua irmã Yu Caimei estavam atravessando um rio por um cabo suspenso para ir à escola, na prefeitura autônoma da etnia Lisu de Nujiang, província de Yunnan.

15 anos depois, como estão elas?

Durante as Duas Sessões (APN e CCPPCh), o repórter do Grupo de Mídia da China (CMG, na sigla inglesa) visitou a terra natal das irmãs.

Em 2014, a irmã mais velha, Yu Chunhua, foi admitida pela Escola Secundária Profissional de Medicina Tradicional Chinesa de Yunnan. Quando se encontrou com o repórter, terminou o trabalho da vacinação.

Embora Yu Caimei não tenha sido admitida na universidade, ela desenvolveu uma plantação de Amomum tsaoko junto com outro aldeões, apoiada pelas políticas de erradicação da pobreza.

“Depois da construção da ponte, restaram menos cabos como este. Ficaram apenas alguns para o turismo,” afirmou Yu Caimei.

Com a conclusão da construção da ponte suspensa de Qiaoma sobre o rio Nujiang, em 30 de dezembro de 2018, a terra natal das irmãs Yu atravessou enormes mudanças. Gradualmente, os cabos passaram a fazer parte de um programa turístico de lazer.

“Jamais voltaremos a usar os cabos para atravessar o rio”, afirmou Yu Caimei.

Atualemte, a prefeitura de Nujiang tem mais de 74 mil hectares dedicados ao cultivo de Amomum tsaoko, com uma produção anual de 47,4 mil toneladas, valorizadas em 1,32 bilhão de yuans.

Nujiang se tornou a principal região produtora de Amomum tsaoko na província de Yunan. 

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