China pede solução diplomática da questão ucraniana

Fonte: Xinhua    24.02.2022 11h17

A China pediu na quarta-feira que todas as partes se mantenham calmas e encontrem uma solução para a questão da Ucrânia através de negociação.

A porta-voz do Ministério das Relações Exteriores, Hua Chunying, fez as observações em uma coletiva de imprensa diária.

"Sanções nunca são meios de efeito fundamental para resolver os problemas, e a China sempre se opõe às sanções unilaterais ilegais", disse Hua ao responder a uma questão sobre as sanções recentemente anunciadas contra a Rússia por suas ações dirigidas à Ucrânia.

"As sanções dos EUA resolveram alguns problemas? O mundo se tornou um lugar melhor por causa das sanções?" perguntou ela, acrescentando que as sanções unilaterais ilegais impostas por países como os Estados Unidos causaram graves dificuldades para a economia e para subsistência dos povos nos países relevantes.

Hua disse que sobre a questão da Ucrânia, os Estados Unidos vêm enviando recentemente armas para a Ucrânia, alimentando as tensões, criando pânico e até propagando a possibilidade de guerra. O país vem jogando lenha na fogueira e agindo de forma irresponsável e imoral. Ela disse que os Estados Unidos são o culpado pelas atuais tensões em torno da Ucrânia.

"Sob as circunstâncias atuais, a porta para uma solução pacífica da questão da Ucrânia não foi completamente fechada", disse Hua, observando que o lado russo declarou repetidamente que não tem intenção de travar uma guerra contra a Ucrânia e está pronta para manter diálogos com partes relevantes sobre a adesão da Ucrânia à OTAN.

Hua ressaltou que a China espera que as partes relevantes se mantenham calmas e racionais, e se comprometam a resolver de forma pacífica os assuntos relevantes através de negociação e de acordo com o propósito e os princípios da Carta da ONU.

A China continuará promovendo conversações de paz a sua própria maneira, e saúda e encoraja todos os esforços que contribuam para uma resolução diplomática, disse Hua.

"Os Estados Unidos não devem prejudicar os direitos e interesses legítimos da China e dos outros países ao lidar com a questão da Ucrânia e as relações com a Rússia", afirmou.

(Web editor: Renato Lu, 符园园)

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