As contra-sanções da China endereçadas a vários funcionários norte-americanos são medidas totalmente justificadas para salvaguardar sua própria soberania, segurança e interesses de desenvolvimento, disse um porta-voz do Ministério das Relações Exteriores nesta terça-feira.

Wang Wenbin fez o comentário em resposta à declaração do secretário de Estado norte-americano, Antony Blinken, de que as sanções chinesas a quatro funcionários da Comissão de Liberdade Religiosa Internacional dos EUA "constituem outra afronta aos direitos universais" e que "genocídio" e "crimes contra a humanidade" continuam a acontecer em Xinjiang, na China.

Wang apontou que os chamados "genocídio" e "crimes contra a humanidade" em Xinjiang são as maiores mentiras do século, criadas por algumas pessoas nos Estados Unidos.

O lado norte-americano fabricou repetidamente rumores e calúnias para manchar a imagem da China e conter o desenvolvimento do país, mas sua trama nunca terá sucesso, garantiu o porta-voz.

Nos últimos anos, sob o pretexto de democracia, direitos humanos e religião, os Estados Unidos impuseram sanções unilaterais contra dezenas de funcionários chineses e várias instituições por questões relacionadas à soberania e integridade territorial da China. Essas sanções foram irrazoavelmente baseadas na lei nacional dos norte-americana, reclamou Wang.

Tais atos interferem nos assuntos internos chineses e prejudicam seriamente os interesses do país, explicou ele, observando que é natural que a China tome contramedidas.

"O lado chinês continuará a tomar todas as medidas necessárias para salvaguardar sua soberania, dignidade e interesses legítimos", afirmou.