Wang Yi esclarece as três linhas de fundo da China para as relações sino-americanas

Fonte: Diário do Povo Online    27.07.2021 09h36

O conselheiro de Estado chinês e ministro das Relações Exteriores da China, Wang Yi, fez três requisitos sobre como administrar as diferenças de forma eficaz e evitar que as relações China-EUA fiquem fora de controle, após uma reunião com a vice-secretária de Estado dos Estados Unidos, Wendy Sherman, em Tianjin, no dia 26.

Em primeiro lugar, os Estados Unidos não devem desafiar, caluniar ou tentar subverter o caminho e o sistema do socialismo com características chinesas. O sistema da China é uma escolha da história e do seu povo, com uma influência no bem-estar de longo prazo de 1,4 bilhão de chineses.

Em segundo lugar, os Estados Unidos não devem tentar obstruir ou interromper o processo de desenvolvimento da China. O povo chinês tem o direito de viver uma vida melhor e a China também tem o direito de se modernizar. A modernização não é um poder exclusivo dos Estados Unidos. A China insta os Estados Unidos a remover todas as sanções unilaterais, tarifas, intromissão nos assuntos de outros Estados e o bloqueio tecnológico imposto à China o mais rápido possível.

Terceiro, os Estados Unidos não devem infringir a soberania nacional da China, muito menos sabotar a sua integridade territorial. As questões relacionadas com Xinjiang, Tibete e Hong Kong nunca foram questões de direitos humanos ou democracia. A questão de Taiwan é ainda mais importante. Embora os dois lados do estreito ainda não tenham sido reunificados, o fato básico de que o continente e Taiwan pertencem a uma só China e que Taiwan faz parte do território chinês nunca mudou e não mudará. Se os "independentistas de Taiwan" ousarem fazer provocações, a China tem o direito de tomar todas as medidas necessárias. Os Estados Unidos deverão cumprir suas promessas sobre a questão de Taiwan e agir com cautela. 

(Web editor: Beatriz Zhang, editor)

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