O mercado nacional de carbono da China começou a ser negociado online nesta sexta-feira (16), um passo significativo para ajudar o país asiático a reduzir seu rastro de carbono e cumprir as metas de emissão, de acordo com o Ministério da Ecologia e Meio Ambiente da China.

As negociações começaram às 9h30 na Bolsa de Meio Ambiente e Energia de Shanghai com o preço de abertura para a cota de carbono em 48 yuans (7,4 dólares americanos) por tonelada.

As emissões de carbono por mais de 2.000 empresas de energia cobertas no primeiro lote de negociação são estimadas em mais de 4 bilhões de toneladas por ano, tornando o mercado o maior do mundo em termos de quantidade de emissões de gases de efeito estufa cobertas.

O comércio de carbono é o processo de compra e venda de licenças para emitir dióxido de carbono ou outros gases de efeito estufa.

As empresas recebem cotas de emissão de carbono e podem vender as licenças de emissão excedentes para aqueles que precisam de mais cotas de poluição.

O mercado nacional de comércio de carbono da China foi lançado em 2017, após uma operação piloto em sete regiões provinciais em 2011. A ideia por trás de seu lançamento era explorar mecanismos baseados no mercado para controlar as emissões de gases de efeito estufa.

Também se espera que seja um esquema importante para a China atingir a meta de aumentar as emissões de dióxido de carbono até 2030 e alcançar a neutralidade de carbono até 2060.